segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NA PERSPECTIVA DE SEUS PRESIDENTES


João Pires Nogueira
Presidente do CME
2004 a 2009
                O Poder Executivo ao resolver constituir um Conselho Municipal de Educação, demonstra uma visão de futuro. Neste sentido, o município terá condições de avançar educacionalmente em busca da qualidade tão almejada por muitos, no que se refere ao aspecto legal e à organização administrativa e pedagógica das Unidades Escolares do Sistema Municipal de Ensino.
Com a atuação do Conselho Municipal de Educação o gestor terá a certeza de que tem uma equipe atenta às inovações na legislação educacional vigente, transpondo estas novidades em atos normativos que serão implementados no município.
                Um outro fato relevante é que esta equipe constitui-se por meio de legislação própria. Desta forma, deve demonstrar uma atitude neutra, isto é, não ter cunho político partidário. Todos os membros que integram o Conselho devem estar prontos para defender o coletivo e não o interesse próprio, concebendo este não como uma bancada de divulgação do “eu”, mas, um local de discussão de políticas educacionais, voltado a um grupo maior que é a comunidade educacional municipal, heterogênea em sua essência.
                Todos os Conselheiros, que iniciam seu trabalho dentro do Conselho, devem estar preparados para os debates da legislação educacional, principalmente quando este trabalho é de constituição de sua base. A missão será levar o conhecimento da legislação a todos a que dela necessitar, com objetividade e clareza.
                O Conselho Municipal de Educação é de grande importância dentro de um Município quando o mesmo sabe respeitar as hierarquias de comando. É ciência de todos que um Conselho incomoda os gestores em sua atribuição de fiscalizar o cumprimento dos atos normativos, todavia, isto é necessário e tem que ocorrer de forma harmônica entre as partes envolvidas, caso contrário, foge-se das finalidades da constituição do Conselho.
                Finalizo pontuando que os Conselheiros devem estar permanentemente estudando a legislação educacional vigente nacional e estadual, bem como, os atos normativos baixados pelo próprio Conselho. Somente assim, terão êxito em suas conquistas e debates educacionais juntamente com a comunidade escolar e a sociedade civil, pois, Conselheiros que não estudam não terão condições de aperfeiçoar o seu conhecimento e atuação.

Por: João Pires Nogueira




Márcia Regina da Silva
Presidenta do CME
2009 a 2012
Ao longo de dois anos e oito meses de mandato o Conselho Municipal de Educação se fez presente e propôs discussões com os envolvidos no processo educacional acompanhando a educação oferecida a nossa sociedade de perto, o que nos fez mais atuantes e precisos em todas as decisões tomadas.
Através de projetos de lei aprovados pelo poder legislativo e sanções do Executivo e regulamentação do CME, transformamos a participação da comunidade nas questões que norteiam a escola democrática. Hoje temos aqui implantados Conselhos Escolares atuantes e fortalecidos e também a comunidade escolar pode escolher o Diretor e Vice-Diretor por meio de eleição direta e secreta. Esse passo foi importante, porque foi possível tirarmos de dentro das escolas o clientelismo que perdurava por anos.
Conseguimos sensibilizar os governantes de nossa cidade, mostrando a importância do Conselho Municipal de Educação para avanço da educação no Sistema de Ensino, conquistando também o sonho de termos uma dotação orçamentária onde atualmente temos condições de gerir nossos recursos. Por meio da Lei de Orçamento Anual do Município foi possível definir o recurso do CME este passo fez com que pudéssemos ter mais autonomia financeira. O CME hoje é referência para vários municípios e sabemos que estamos colhendo os frutos que plantamos, cumprindo com presteza todas as funções de um Conselho de Educação dentro do Município, sendo importante salientar que o Conselho Pleno iniciou com nove Conselheiros e atualmente é composto por treze Conselheiros o que nos proporcionou maior participação dos segmentos da comunidade, tornando nossas decisões mais precisas e interferindo significativamente em prol da sociedade.

Por: Márcia Regina da Silva




Aglaciete Suares de Campos
Presidenta do CME
A partir de 2012
                       
                        O Conselho Municipal de Educação de Planaltina-GO é referência no Município, visto que sua atuação contribui para sanar os problemas existentes na esfera de abrangência do Sistema Municipal de Ensino, construindo elos por meio da conscientização e mobilização das partes envolvidas.
                Hoje à frente deste egrégio colegiado, almejo dar continuidade aos projetos existentes, tendo como principal foco, participar ativamente das atividades desenvolvidas pelos vários segmentos que compõem as Unidades Escolares. Esta ação nos atualiza e possibilita termos o retrato dos verdadeiros anseios e dificuldades existentes em cada espaço onde se desenvolvem as ações educativas.
                A partir do segundo semestre deste ano, teremos o iminente desafio de construir o Plano Municipal de Educação – PME, relevando-se que o processo de discussões e implementação exigirá uma grande participação da administração pública, no que concerne à atuação dos Poderes Executivo e Legislativo e, da Sociedade Civil.
                Na oportunidade, reiteramos a necessidade da mobilização de todos estes segmentos para elaborarmos o PME, ficando de antemão o convite para juntos participarmos de forma expressiva na articulação deste trabalho, sobretudo, por constituir-se ação precípua para a efetividade das políticas públicas educacionais em nosso Município.

Por: Aglaciete Suares de Campos






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